segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PDT RACHA, E HISTÓRICOS DO PARTIDO DEIXAM A LEGENDA

 
 
 
Vivaldo Barbosa, ex-deputado federal e ex-Secretario de Justiça do Rio de Janeiro.
 
Os antigos fundadores do PDT, que ajudaram a criar o partido junto com o ex-governador Leonel Brizola em maio de 1980, estão politicamente isolados e devem deixar a legenda ainda este ano. Os ex-deputados federais Vivaldo Barbosa, Paulo Torres, José Maurício e Carlos Alberto Caó estão tentando encontrar outra legenda onde tenham espaço político. A alternativa de criar uma nova sigla é remota.


Houve uma proliferação de agrupamentos trabalhistas e da social democracia no Brasil desde o início da década de 1980. Neste “mercado” de votos disputam espaço desde agremiações como o PSDB, passando pelo conservador PTB e chegando ao governista PT. A saída dos fundadores do PDT está prometida para antes das eleições municipais. “Não há alternativas para nós dentro do PDT”, disse Vivaldo Barbosa, antigo dirigente do partido.


O atual presidente da legenda é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que formalmente licenciado do cargo, mas é quem manda no partido. O grupo de “históricos” do PDT se queixa que Lupi tem isolado as lideranças mais antigas e não está conseguindo unificar o partido. Há uma semana os deputados pedetistas se dividiram entre apoiar a proposta de salário mínimo do governo (R$ 545) ou a do seu deputado mais barulhento, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, central de trabalhadores que defendia o mínimo de R$ 560 mensais. O PDT tem 26 deputados e quatro senadores no Congresso. É oficialmente da base governista no momento. Mas nem tanto.







 Fonte: Epoca

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