Desembargador Luiz Sveiter, presidente do TJ do RioDepois de realizar um choque de gestão na Corregedoria transformando-a em modelo no País, o desembargador Luiz Zveiter assumiu a presidência do Tribunal de Justiça do Rio disposto a dar um uppgrade nos serviços. Adotou como missão ajudar a construir uma sociedade mais justa. Em apenas dois meses de gestão, já obteve um feito inédito: liberou mais de dois mil precatórios judiciais.
E mais: determinou a reabertura do posto do Juizado da rodoviária Novo Rio, melhorou as instalações das dependências do tribunal, criou uma comissão de acompanhamento das 10 metas do CNJ e prioriza a informatização do Judiciário fluminense. Indagado pela coluna sobre uma avaliação dos primeiros dias à frente do TJ-RJ, Zveiter reportou-se ao discurso de posse, quando afirmou que havia aprendido com Pietro Calamandrei que a toga do juiz deve ter o talhe da sociedade.
"Deve seguir o modelo querido pelo povo, de modo a expressar, em seus procedimentos, a justiça social". Com este raciocínio, contabiliza outros avanços: em fevereiro e março deste ano entraram nas varas cíveis da capital sete mil novos processos e foram julgados 6.3 mil, aumento de 90% de sentenças com relação ao ano passado. Lembra que cada processo tem em média 200 páginas e mede 32 centímetros.
Colocados lado a lado, daria para percorrer uns 350 km por ano, isto é, ir do Rio a Búzios e voltar ou encher 14 Maracanãs, cuja capacidade é hoje de 78 mil torcedores. Segundo um assessor, como dorme pouco, não raro Zveiter liga ou manda mensagens altas horas da noite ou ao amanhecer para os principais auxiliares. “Com forte formação esportiva, conhece o segredo de trabalhar em equipe. Formou um time de juizes e executivos focados em objetivos comuns. Os resultados começam a surgir”, afirma o assessor.
Fonte: Jornal do Commercio / Aziz Ahmed
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