quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SARNEY SE DEFENDE DE FORMA INDEFENSÁVEL

O capo da política nacional. A ABL não se pronuncia sobre seu membro

Antes do arquivamento das denúncias, a reunião do Conselho de Ética foi interrompida para que os senadores assistissem ao discurso de defesa de José Sarney (PMDB-AP) no plenário. Foram 48 minutos em que o presidente do Senado rebateu as acusações e reafirmou que permanece no cargo. O Estadão diz que o discurso – que a oposição classificou como uma defesa “técnica”, como mostra a Folha (para assinantes) – manipulou dados, misturando afirmações sobre duas investigações da Polícia Federal, para supostamente confundir os senadores sobre as gravações divulgadas pelo jornal, em que ele aparece negociando a nomeação do então namorado da neta em um cargo do Senado. No portal do Estadão, uma reportagem aponta os “deslizes” do discurso. Entre eles, o momento em que Sarney disse não conhecer Rodrigo Cruz, incluído em sua lista de nomeações. O jornal apresenta uma foto do presidente do Senado no casamento de Rodrigo com a filha de Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado. Sarney foi o padrinho. E a Folha traz hoje a informação de que Sarney recebe ao menos R$ 52 mil dos cofres públicos: salário de R$ 16.500 como senador e duas aposentadorias no Maranhão, que totalizavam R$ 35.560,98 em 2007. O teto salarial do funcionalismo público é de R$ 24.500.

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